“Seja como for, o trabalho segue, o trabalho cresce, o trabalho cansa. Seja como for, alguém trauteia, alguém canta, alguém dança”. A frase, em jeito de suspiro, sai entre as cantorias do novo espetáculo da companhia de teatro Mochos no Telhado. Dizem-nos que a urgência em contar as memórias das gentes de Viseu é de tal forma que o pedido é só um: “Deixa-me Contar Antes Que Esqueça”.
De 10 a 15 de julho, as histórias de vida da comunidade mais envelhecida das freguesias de Orgens, São João de Lourosa e Silgueiros, voltam a ser relembradas por Clara Spormann, Ricardo Augusto e Sofia Moura, num espetáculo que recua às atividades e profissões do antigamente, entre diferentes vivências, localidades e espaços de tempo.
A iniciativa, do projeto ‘No Fio da Palavra’, “nasce, pelo quarto ano consecutivo, através da recolhas de memórias, canções e contos das freguesias de Viseu”, cujo espetáculo “é devolvido, de certa forma, à comunidade que inicialmente nos entregou essas histórias”, referiu o diretor da companhia de teatro, Dennis Xavier, durante a apresentação do espetáculo ‘Deixa-me Contar Antes Que Esqueça’.
