O pão é, para muitos, a base de qualquer refeição e nós, portugueses, somos grandes amantes de comer pão em qualquer refeição ou em qualquer momento. Ao pequeno-almoço, preferimos uma grande fatia de pão torrado com manteiga, com mel ou doce, ao almoço faz parte da entrada, mas também serve como acompanhamento ou mesmo para aproveitar aquele “bocadinho” de molho no prato. Ao lanche repete-se a história e o pão volta à mesa, assim como ao jantar. Se o pão é tão basilar na nossa alimentação, porque é que deixamos de consumir um bom pão? Foi à procura deste regresso quase às origens e ao pão que colocava no forno a lenha e depois comia com a avó, que Patrícia Miguel partiu à descoberta deste novo mundo.
À Mesa do restaurante Cordel Maneirista, a empreendedora e especialista na arte de fazer pão deu a conhecer o “Padaria Brutalista”, numa animada conversa integrada no ciclo que assinala os 10 anos do espaço do chef Paulo Queirós. «A Patrícia tem um projeto muito diferenciador e por isso tinha que participar deste ciclo», afirmou.
Como não podia deixar de ser, o almoço começou com umas fatias do pão “Brutalista”. Sim, pão bruto, ou melhor, um pão «sem adição de açúcar», de fermentação natural e com cereais escolhidos quase a dedo, tudo isto para garantir um «bom pão».
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