Que impacto tem tido, ao longo das últimas três décadas, uma feira como a Expofacic nos setores da Agricultura, Comércio e Indústria, que ali estão representados? Este foi o ponto de partida do primeiro debate promovido, ontem, pelo Diário de Coimbra no seu stand estúdio onde, até dia 4 de agosto, irá diariamente chamar as mais variadas personalidades para conversar sobre as mais variadas temáticas em volta daquela que é a maior feira-festa do país, que chega este ano à sua 32.ª edição.
Manuel Milagres, da Caixa de Crédito Agrícola; em representação do setor do Comércio; Bruno Marques, da Cooperativa Agrícola da Tocha, a representar a Agricultura; e Filipe Gomes, da Mahle, em representação da Indústria foram os três convidados deste debate, moderado pela jornalista Ana Margalho. Os três falaram sobre o envolvimento das entidades que representam com a Expofacic e sobre o «forte impacto» que o certame, que só este ano conta com mais de 600 expositores, tem em cada um dos setores, tendo todos concordado que nenhum deles teria desenvolvido da forma como desenvolveu nas últimas três décadas, o mesmo acontecendo com o concelho de Cantanhede, caso não existisse uma feira com a projeção da Expofacic.
Manuel Milagres sublinhou o facto de a Caixa de Crédito Agrícola estar com a Expofacic desde a primeira hora, sendo a entidade responsável pelo primeiro terminal multibanco na feira. Já Bruno Marques comentou o facto de não ser consensual a forma como a área agrícola, nomeadamente o setor animal se apresenta no certame, mas acredita que será só uma questão me melhorar o recinto nesta matéria. Filipe Gomes assumiu que, enquanto representante do setor industrial, a Mahle aposta na Expofacic por ter um potencial forte de recrutamento de mão de obra, o que prova o dinamismo e importância.
Falando de futuro, todos concordaram que a Expofacic continuará a ter um papel fundamental para o desenvolvimento de cada um dos setores, sempre associada a uma palavra referida pelos três convidados: Inovação.
