«E por falar em água, o que é uma palafita? E que território representa?» Irrompendo pelo atento grupo, Marli Silva, coordenadora do serviço educativo do Portugal dos Pequenitos, atravessou a “praça” e levou os visitantes para junto da casa timorense. «As palafitas - construções acima do nível da água e assentes em estacas - mantêm os habitantes de Timor em segurança: previnem inundações durante as cheias e permitem que os crocodilos passem por baixo das casas, não atacando os moradores», explicou.
O grupo de pessoas, mais crescidas do que as que habitualmente se deslocam ao parque temático, prosseguiu para outras réplicas de património português e do mundo, numa “Caça ao Tesouro” que, no final, há-de ser um objeto simbólico perante o valor que se construiu no percurso. A caminhada, o convívio, a (re)descoberta de temas históricos e, sobretudo, de um espaço incontornável na cidade e na região.
Em Dia dos Avós, foi com um grupo de cerca de 200 seniores do Município de Montemor-o-Velho que o Portugal dos Pequenitos deu início a uma nova oferta no seu programa educativo, desenvolvido para acolher pessoas mais velhas e enquadrado nas políticas de envelhecimento ativo e saudável. Isso mesmo realçou ontem Nuno Gonçalves, diretor da estrutura. «É verdade que as pessoas vêm ao Portugal dos Pequenitos em crianças, depois quando são pais, com os filhos pequenos, e finalmente quando são avós, com os netos. Mas queremos ampliar isso», declarou o responsável, sublinhando o esforço que tem vindo a ser feito para aumentar o número de visitas por parte de todas as gerações.
A nova oferta do Portugal dos Pequenitos fica assim disponível para instituições e grupos organizados de seniores que queiram usufruir de «um espaço extraordinário». «Com este novo formato de “Caça ao Tesouro”, vão encontrar surpresas giríssimas e divertir-se», garantiu.
