Quando a Bienal de Coimbra lançou o convite a Ragnar Kjartansson para expor no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, o “não” era sempre garantido por parte deste famoso islandês. Mas surgiu um “yes”, ainda mais entusiasmado por parte do artista quando percebeu o local da realização. Ontem de manhã, ao conduzir uma primeira visita à exposição inaugurada à noite, Ragnar Kjartansson destacou a «história», a «religião» e o «exército» associados ao Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, que «dão força à exposição». «Fiquei fascinado com a espiritualidade deste espaço», reconheceu o artista que expõe pela primeira vez em Portugal, trazendo a Coimbra importantes obras que já passaram por grandes museus de Nova Iorque, Londres ou Paris.